Dados e Estatísticas sobre a Internet no Brasil
Número de usuários
Em 2020, somos 134 milhões de internautas tupiniquins [EBC, 05/2020], o que representa 71% da população, chegando a 99% dos integrantes da “classe A” [TIC 2019]. Para comparação, éramos 19 milhões de usuários em 2003 e 50 milhões em 2009 [G1, 10/2009]. Quanto à frequência de uso, 90% dos internautas acessam a internet todos os dias, 7% pelo menos uma vez por semana e 2% pelo menos uma vez por mês [EBC, 05/2020]. Há pouco mais de uma década, apenas 38% dos usuários acessavam a internet diariamente. E isso já era impressionante! [Predicta, 12/2008].
Tempo médio de navegação
Desde que essa métrica foi criada, o Brasil sempre obteve excelentes marcas, estando constantemente na liderança mundial. Mas, se em 2009 o brasileiro passava em média 48 horas conectado por mês [G1, 08/2009], em 2018 esse tempo aumentou para 277 horas por mês, ou 9 horas e 14 minutos por dia [G1, 10/2018].
Comércio eletrônico
No primeiro semestre de 2020, foram gastos R$ 38,8 bilhões em compras on-line, com um ticket médio de R$ 430 [Isto É Dinheiro, 08/2020]. Ou seja, nos primeiros seis meses de 2020, os brasileiros gastaram quase a mesma quantia gasta durante toda a década de 2001-2010 (veja o gráfico).
Apesar desses números impressionantes, apenas 39% dos internautas brasileiros fazem compras on-line, portanto ainda há muito mercado a crescer [TIC 2019]. A participação do e-commerce é de 5% das vendas do varejo, enquanto na China essa fatia é de 30%, no Reino Unido de 18% e nos EUA é de 11%. A projeção é que a importância do comércio eletrônico brasileiro triplique até 2025 [Estadão, 01/2020].
Publicidade on-line
Quanto à publicidade digital, a internet se tornou o segundo veículo de maior alcance no Brasil, atrás apenas da TV [EBC, 2014]. 59% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços, 31% pesquisam viagens e acomodações e 33% realizam transações financeiras [TIC 2019].
Tipos de conexão
Em 2019, o Brasil tinha 99% das conexões banda larga [TIC 2019], enquanto em 2008 apenas 20% das casas estavam conectadas desta forma [G1, 08/2008]. Em 2013, três novas conexões eram ativadas a cada dois segundos [EBC, 01/2014], culminando com uma quase universalização da conexão rápida em 2015, quando 97,7% das conexões passaram a ser banda larga.
Quanto à velocidade de conexão, atualmente só 8% dos usuários navegam abaixo de 2 Mbps (em 2011, esse número era de 58%) [TIC 2019]. Em 2013, a velocidade média da conexão era de 2,7 Mbps [Olhar Digital, 01/2014], enquanto em 2019 atingiu 25 Mbps [Tecnoblog, 03/2019]. A adoção do 5G nos próximos anos deve provocar uma revolução neste cenário: com a velocidade média do 5G em 600 Mbps no país em 2023, não fará mais sentido a distinção entre conexão móvel ou fixa [Canaltech, 02/2020].
O número de conexões móveis cresceu de 233 mil em 2007 [G1, 08/2008] para 36 milhões em 2020. Hoje, o celular é utilizado por 99% dos usuários para acessar a internet, sendo que 58% utilizam exclusivamente esse meio [TIC 2019].
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